A quantidade de plins e imagens novas por segundo tira qualquer um do sério, dispara nosso senso de urgência, cobra atenção, tempo e energia. Por isso resolvi dar uma pausa em alguns dos meus endereços eletrônicos e eliminar a frustração de não mantê-los atualizados.

Estou aprendendo a educar os algoritmos, a filtrar conteúdos e utilizar de forma mais consciente as tecnologias. Não é tarefa fácil e dá um trabalho danado! Às vezes é importante deixar a etiqueta de lado, ter liberdade para não opinar sobre a última notícia, deletar haters, fake news e toda uma cambada de gente tóxica e surreal…


Se o story do Instagram/ Facebook e o status do Whatsapp somem em 24 horas, um bom conteúdo sempre sobreviverá à sentença anunciada. O mesmo acontece com a camisa de força das janelas de notificações, com aquele barulhinho insistente da entrega cobrando ações e engajamento.Nada é tão urgente que não possa esperar um abraço ou o toque da campainha no mundo real.

Ficar offline também é estabelecer novas redes de conexões, a possibilidade de descobrir novos atalhos…Conectar- me a mim mesma, à natureza, buscando equilíbrio nas minhas escolhas. São elas que me permitem abrir outras janelas: folhear um livro, rezar, chorar, curtir um poema, escrever…

ON ou OFF permaneço conectada. A mudança de chave direciona o caminho.

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