Essa confraria virtual tem fôlego e persistência. É uma espécie de sociedade dos poetas mortos prolongando  o mesmo eco: Carpe Diem!..  Sim,  Carpe Diem!… porque o efêmero da vida está bem aqui diante dos nossos olhos e na maioria das vezes precisamos de poesia em doses  homeopáticas  para os ombros suportarem o mundo…Sim, precisamos dessa mística e insustentável  leveza  para recolher as pedras do caminho… fonte para beber e saciar a nossa sede existencial…O Poesia aos Domingos (antologia virtual criada  por Elisabete Moreira ) dá conta de tudo isso.


O meu ingresso foi mais que um convite, foi um  canal ( afetivo e reflexivo ) estabelecido durante dois anos , nos limites de outras fronteiras …o primeiro e-mail datado de 12 de dezembro de 2004 credenciou o meu passaporte com dois poemas e direito a escolha.Um de Augusto de Campos ¨ 2a.Via¨ (para os que gostam de concretude ), outro de Luís Vaz de Camões ¨Eu cantarei de amor tão docemente¨( para os que não gostam de concretude).Abraçei os  dois .De lá pra cá , até chegar às indagações filosóficas  do Que sou eu afinal? Em 23/02/2014,   muitos poemas  foram compartilhados , uma seleção que estrapola o olhar crítico da escolha feita, e espande-se na tela com um dedo de  prosa tecida  em  análises e  comentários , nas manhãs de cada domingo.
Alguns poemas são antológicos, assim como os  momentos especiais em que foram  capturados na telinha: celebrações, viagens, perdas, conquistas, saudades, silêncios…e ela,  a poesia sempre ali…com estoque em disponibilidade ou como afirma  a  própria autora:  O que será que me dá nestes domingos ensolarados do meu sertão?Esta vontade de repartir, além das palavras, a poesia dos outros, também a sugestão de outros, outras palavras que marcaram tantos. Manhã de domingo! Leituras atentas durante a semana, escolhas no hoje… que se estendam por mais uma semana as minhas escolhas de hoje para vocês e as que virão no passar das horas e dos dias.Amém, Poesia!
Nossa confraria responde : Amém, Bet!

 

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