Buenos Aires, Argentina.

Filha de uma típica família da classe média argentina,  Mafalda representa o anticonformismo da humanidade, sem perder a fé na própria geração.Ela  gosta dos Beatles, mas  questiona o insano universo dos adultos: os problemas econômicos e sociais, as desigualdades, a injustiça, a corrupção, a guerra, o meio ambiente e, obviamente, a sopa.

Seu criador, Joaquim Salvador Lavado, Quino, um  argentino da província de Mendoza, nunca imaginou que as reflexões de seu personagem seriam  traduzidas em 23 idiomas e que os livros  vendidos (só na Argentina ) atingiriam mais de 20 milhões de cópias. Foram 1928 tiras e um par de livros com coletâneas, lançados em mais de trinta países.

A história da menina, filha de uma dona-de-casa e de um corretor de seguros, continua sendo contada até hoje como se contam as lendas. Os pais contam aos filhos e os filhos aos netos. Aos 50 anos, aos 9, aos 20,  todos  sentem que  Mafalda lhes pertence. Ícone de uma geração,  conquistou admiradores no mundo todo.

Continuo fã de carteirinha da minha musa cinquentona.Tenho os meus motivos.

Share This