Entre a cidade e a padroeira uma relação amorosa cheia de significados e coincidências, consagrada no dia 15 de agosto, data em que tudo começou.Na linha do tempo, a edificação da igreja demarcou o desenvolvimento da cidade com a sua proteção, e assim os agostos atravessaram anos, décadas, séculos:
1860- Inaugurada na Passagem de Juazeiro a Capela de Nossa Senhora Rainha dos Anjos, construção iniciada em 1858.
1924- Instalado o bispado de Petrolina com a posse do primeiro bispo, Dom Antônio Maria Malan.
1929- Inaugurada a Catedral de Petrolina, o arrojado sonho de D.Malan em sua frase profética: “Ergamos a Casa de Deus e tudo crescerá ao seu redor”.
1932- Criação do Grupo Lítero-Dramático Leopoldo Froes.
1948- Fundada a APAMI, Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância.
1955- Jubileu de Ouro sacerdotal de Monsenhor Ângelo Sampaio, Vigário Geral da Diocese de Petrolina.
1964-Inaugurada no Hospital Dom Malam a Maternidade Nossa Senhora das Graças.
1974- Criado o Coral Nossa Senhora Rainha dos Anjos.
1979- Cinquentenário da Igreja do Sagrado Coração de Jesus
1995- Comemoração da Festa da padroeira com a reabertura da Igreja Matriz, restaurada e protegida pelo Patrimônio Histórico do Estado de Pernambuco.
2020- A pandemia é contexto e protocolos de segurança são exigidos durante os rituais que mantém a tradição: o novenário, a alvorada festiva, as missas, a procissão…Marcada por angústias e incertezas a população clama por esperança e pede proteção à Excelsa Rainha. Na carreata pelas ruas da cidade ou no repicar dos sinos, passado e presente desfilam no refrão:
“Salve, ó Mãe, protetora divina.
Mensageira da paz e do amor
Em tua honra, a gentil Petrolina
canta um hino de glória e louvor! “