No Brasil de 1953, um cenário de lutas e conquistas: as greves  operárias em São Paulo, a campanha “O Petróleo é Nosso” realizada pela Comissão Estudantil de Defesa do Petróleo  ( União Nacional dos Estudantes) pressionou o presidente Vargas a assinar o ato de criação da Petrobrás, a primeira Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Belém do Pará abordou os temas Estatutos da Ação Católica Brasileira, a Igreja e a Reforma Agrária, entre outros, São Paulo tornou-se a sede da montadora de automóveis da Volkswagen, o Brasil conquistou  o  prêmio de melhor filme de aventura, em Cannes, com o Cangaceiro, de Victor Lima Barreto, foi inaugurada a 2ª Bienal de São Paulo, com cerca de 4 mil obras, incluindo retrospectivas de Picasso e outros artistas do cubismo e do futurismo.

Nesse contexto, Petrolina uma pequena cidade do interior pernambucano já era predisposta a  grandes saltos. Aqui  aconteceu  a realização da primeira Semana Ruralista promovida pela Diocese de Petrolina na gestão de Dom Avelar Brandão Vilela, em parceria com Ministério da Agricultura e as Secretarias de Agricultura e de Educação do Estado, um marco antecessor das futuras FENAGRIS.

Inaugurou-se a ponte Eurico Gaspar Dutra, ligando Petrolina-PE a Juazeiro-BA, por vias rodoferroviárias, fato determinante para alavancar  o desenvolvimento da região e a  cidade ganhou novo cartão postal com a construção da Praça  Maria Auxiliadora.

Esse é o cenário oficial congelado na leitura de  fontes diversas. Dinâmico no movimento das cores e das vozes, nos passos dos  transeuntes de ontem e de hoje, na memória que  passeia livremente.

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