Tudo tão difícil e tão complicado nesses últimos dias do ano. Estamos extremamente suscetíveis às fatalidades que perdemos aquela ingenuidade e euforia dos tradicionais votos de Boas Festas e Feliz Ano Novo!

Bem distante, fica a nossa Belém infantil congelada na memória com sua profusão de luzes e cores… Diante de nós, uma Belém  de imprevistos,  sem rumo e sem rota, condenada à insensatez de governantes corruptos e cruéis a nos apontarem o caminho do Calvário. Cada vez mais convivemos com os novos Herodes.

As festas natalinas expõem de forma mais evidente as nossas virtudes e mazelas, sintetizam as guerras, a paz, a alegria, compartilham a solidariedade em tempos de luta e omissão… É nesse anticlima que nasce o Deus Menino, o maior presente vivo  para nossas vidas tão fartas de ausências: de saúde, de respeito, de dignidade, de liberdade, de afeto, de autoestima, de paz…

Celebrar o nascimento de Jesus é, no mínimo, renascer com ele, é sublimar o relato bíblico com o presépio em família e  predispor-se a abrir a casa e  o coração, mesmo com os bolsos  vazios de sonhos e esperanças… É Natal, o milagre divino se renova trazendo a promessa de vida nova, de luz,  de paz e amor.

Oxalá seja  noite  encantada, repleta de tudo aquilo que nos acrescenta e nos torna melhores!  

  Um Feliz Natal!

 

 

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